Beijar é uma delícia, mas antes é preciso algumas dicas e cuidados!
Por Mônica Vitória
Dia 13 de abril é o dia do beijo, aqui no Brasil. Mas é claro que não há data específica para desfrutar os benefícios físicos e emocionais que o ato de beijar nos proporciona. O beijo é uma das principais (senão a principal) manifestações de afeto entre os seres humanos e existe, segundo historiadores, há milhares de anos. Embora não se saiba ao certo sua origem, alguns escritos encontrados na Índia, que calcula-se que tenham sido feitos por volta de 1.500 a.C., já mostravam contatos semelhantes entre pessoas. O cientista Charles Darwin ia mais além: para ele, o beijo seria uma evolução das mordidas que os macacos trocavam em rituais pré-sexuais.
O beijo parece algo bem simples, mas a profundidade do gesto, muitas vezes, atinge níveis de complexidade altíssimos. Isso porque ele pode significar mais do que uma singela expressão de carinho. Há beijos marcantes, dos quais jamais esquecemos - o primeiro beijo, por exemplo. Existem os cinematográficos, que levam ao clímax as emoções de uma platéia. Há os que nos confundem, nos atormentam ou nos arrebatam... os que reviram nossa pacata vida do avesso. E tem aqueles que fazem história, e que nem sempre traduzem as mesmas intenções. O que dizer do beijo de Judas Iscariotes, através do qual Jesus foi identificado pelos seus perseguidores? E dos famosos beijos dos contos-de-fadas, em que personagens como a Branca-de-Neve e a Bela Adormecida despertavam de um sono quase eterno somente com o toque dos lábios de seus príncipes?
O beijo pode colaborar com a formação da auto-estima e auto-imagem da pessoa, na superação de momentos difíceis, e acelerar processos de cura em caso de enfermidades físicas ou de fundo emocional
Durante o beijo, usamos três sentidos ao mesmo tempo - o tato, o paladar e o olfato. Há quem goste, ainda, de beijar com os olhos abertos, para admirar o parceiro, e mais um sentido é adicionado nessa "poção mágica" - a visão. Por isso, beijar é uma atividade que mexe tanto com nossas emoções e sensações. Sergio Savian, terapeuta especializado em relacionamentos, diz que, ao beijarmos, não sentimos apenas o gosto da saliva, mas, também, da alma do outro. "O beijo na boca sintetiza a personalidade da pessoa e é um parâmetro de afinidade. Além disso, ele é um marco na relação entre dois indivíduos. Quando saímos da fase de amizade ou paquera e beijamos, algo muda", observa Savian, que é diretor da Escola de Relacionamento Mudança de Hábito. Ele garante que quase sempre dá para saber como a outra pessoa realmente é através de um único beijo: "Quando a boca está meio dura, sem coordenação, é sinal de que a pessoa tem um perfil mais controlador e rígido. Já a boca mole demais normalmente pertence a pessoas que estão com medo de se entregar. O beijo muito molhado pode revelar uma personalidade possessiva, ou mesmo que a pessoa está sedenta do outro", define.
Quando as bocas se encontram
terça-feira, 15 de abril de 2008
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