segunda-feira, 5 de maio de 2008

Polícia prende assassinos de caseiro

Arestides Baptista / Agência A Tarde
Réus confessos foram apresentados nesta segunda
Helga Cirino, do A TARDE
A polícia prendeu duas mulheres e um homem, responsáveis pelo assassinato do caseiro Jairo dos Santos Silva, 28 anos, cujo corpo foi encontrado dentro do porta-malas do veículo GM Corsa de placa JNB-7336 na madrugada do dia 8 de novembro do ano passado, na Estrada Velha do Aeroporto.
Autores confessos do crime, as garotas de progamas Cláudia Matos Soares, 24 anos, Priscila Gomes Campos, 21 anos, e Elton Luís Santana de Almeida, 23, foram presos semana passada e apresentados nesta segunda-feira, 5.
Segundo informações dos presos, o crime foi encomendado pelo italiano Raul Gianni Riva, 59 anos, e sua companheira Elizabete Riva, 32, que moram na Itália e também estão com prisão decretada.
“Quarta-feira passada, Cláudia foi vista no orla de Salvador e nós a prendemos. Em seguida, conseguimos chegar aos outros dois acusados do crime“, revelou a delegada Inalda Cavalcanti, titular da Delegacia de Homicídios.
À frente do inquérito do assassinato do caseiro, a delegada Gabriela Macedo, plantonista da DH, acredita que o italiano mandou matar o próprio caseiro por desconfiança. “Jairo era o homem de confiança de Raul. Pagava todas as contas e cuidava de suas finanças no Brasil, mas sua companheira não gostava da relação patrão e empregado“, explicou.
O CRIME - A vítima foi encontrada no porta-malas do carro, sem documentos e sem roupas. Ele foi morto com cerca de 25 facadas na barriga e costas. De acordo com o depoimento dos presos, Cláudia ligou para a vítima, marcando um encontro dele com Priscila. A vítima foi vista pela última vez no automóvel dele, deixando a casa em Stela Maris em companhia de Cláudia. Os dois comparsas aguardavam a vítima, armados de facas. “Cláudia levou a vítima a seu quarto, onde iniciou uma massagem em suas costas.
Foi quando os outros dois acusados invadiram o aposento e mataram o caseiro“, afirmou a delegada. De acordo com a plantonista, a confissão dos acusados foi acompanhada pelo promotor Jânio Braga. Evangivaldo dos Santos Silva, que foi reconhecer o corpo do irmão, informou que o caseiro “tinha um temperamento bastante calmo, não tinha passagem pela polícia nem qualquer envolvimento com drogas”. Jairo morava no bairro da Fede ração. Jairo ganhava salário de R$ 600 por mês e tomava conta da casa há cerca de cinco anos.

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